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Km 0 Gran Reserva Tannat

Recomendação Tintos&Tantos

Km 0 Gran Reserva Tannat

Um vinho para quem aprecia complexidade e boa estrutura, e para quem aprecia taninos intensos mas muito bem equalizados.

A Familia Irurtia, vinícola que produz esse belo exemplar de Tannat, iniciou suas atividades com sua primeira safra no Uruguai em 1913. Dante Irurtia, um dos pioneiros a implementar as inovações tecnológicas da segunda metade do século 20 que tanto melhoraram a produção vinícola, é considerado um dos grandes nomes da história do vinho no Uruguai.

Antes de falar do vinho, vamos entender seu nome...

A vinícola Familia Irurtia fica na pequena cidade de Carmelo. E o nome do rótulo, Km 0, refere-se a essa localização, que é exatamente onde nasce o Rio da Prata, um estuário na divisa entre o Uruguai e a Argentina, que começa no deságue dos rios Paraná e Uruguai, e termina no Oceano Atlântico.

O termo Gran Reserva, por sua vez, sinaliza que esse vinho amadureceu por 18 meses em barris de carvalho. No caso, aliás, foram barricas novas de carvalho francês. Se quiser saber mais sobre a importância da origem e da idade do carvalho na produção de um vinho, clique aqui.

Por fim, Tannat. Essa é a uva emblemática da vitivinicultura uruguaia, e também a uva escolhida para produzir esse monovarietal tão impactante. Uma das uvas mais tânicas do mundo, que exige muita sabedoria e experiência do enólogo que a maneja, para que o resultado final seja equilibrado e prazeroso. O Km 0 Gran Reserva Tannat consegue, de fato, muito mais do isso. É um dos melhores rótulos que já provamos, do Uruguai. Por isso, recomendamos.

Aos olhos, ele se apresenta de cor púrpura e profunda. Seus 14% de álcool aparecem nas lágrimas que escorrem pela taça, mas estão em perfeito equilíbrio.

No nariz percebemos aromas de frutas vermelhas e escuras maduras, e ameixas secas.

Na boca, um vinho muito encorpado, com taninos perfeitamente presentes e com um final bastante elegante e longo.

Nossa sugestão é que ele seja consumido a aproximadamente 18°C, acompanhando uma boa carne, como costela uruguaia ou bife ancho, quem sabe?

Resultado da expressão do seu terroir e de uma vinificação cuidadosa nos detalhes, a safra de 2009 que foi a que degustamos demonstrou potencial para mais alguns bons anos de evolução na garrafa.

Ou seja, esse é um vinho para comprar e beber, mas também para comprar e guardar. Se quiser dicas de armazenagem de vinhos, clique aqui.

Esse só não é um vinho para se esquecer. Quando degustá-lo, nos conte a sua experiência!

Ah, quem traz esse rótulo para o Brasil é a importadora Winelands.

E, se quiser saber mais sobre a Recomendação Tintos&Tantos, clique aqui.




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